Em discurso no ABC, Lula confirma que vai se entregar à Polícia Federal
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou hoje, em discurso em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo, após a missa em homenagem à ex-primeira-dama Marisa Letícia, que vai se entregar à Polícia Federal. "Eu não estou escondido. Eu vou lá para eles saberem que eu não tenho medo", afirmou. "Os poderosos podem matar uma rosa, mas jamais poderão deter a chegada da primavera", disse.
Lula criticou a imprensa por ter publicado acusações contra ele e seus filhos e fez referência à ex-primeira-dama Marisa Letícia, morta em 2017. "Eu talvez viva um momento de maior indignação que um ser humano vive", disse.
"Não é fácil o que sofreu a Marisa. A antecipação da morte da Marisa foi a maior safadeza e sacanagem que a imprensa e o Ministério Público fizeram", disse.
"Há muito tempo atrás eu sonhei que era possível um metalúrgico sem diploma na universidade cuidar mais da educação do que os diplomados e concursados que governaram esse país", afirmou. "Se foi esse o crime que eu cometi, eu vou continuar sendo criminoso."
Lula afirmou que não tem medo do juiz Sérgio Moro nem dos desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que o condenaram pelo caso do tríplex no Guarujá. "Não tenho medo deles", disse Lula. "Já falei que gostaria de fazer debate com o Moro sobre o processo (...) já desafiei os desembargadores do TRF-4 para provarem qual foi o crime que cometi nesse país", alegou Lula.
Lula cumprimentou os políticos que estão com ele sobre o carro de som, entre eles pré-candidatos à Presidência da República pelo PCdoB e PSOL, Manuela D'ávila e Guilherme Boulos, respectivamente, e Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, apontado entre os nomes que podem ser indicados pelo PT para concorrer à Presidência da República. Lula dedicou especial atenção à Dilma Rousseff, a quem se disse "eternamente grato". "Possivelmente uma das mais injustiçadas mulheres que ousaram um dia a fazer política nesse País", disse.
Lula se defendeu das acusações contra ele. "Sou único ser humano processado por um apartamento que não é meu", disse Lula, em referência ao tríplex no Guarujá. Ele afirmou não perdoar Moro por ter "passado para a sociedade a ideia de que sou um ladrão. Nenhum deles (Moro e Ministério Público) têm coragem ou dorme com a consciência tranquila, da honestidade, da inocência, que eu durmo", afirmou.
Lula disse não ser contra a Operação Lava Jato e que aprova que "bandido seja preso". "Tem de pegar bandido e prender", defendeu ele, voltando a dizer que não é dono do apartamento tríplex no litoral de Guarujá. "Estou sendo processado e tenho dito claramente que sou o único ser humano processado por um apartamento que não é meu. Moro (o juiz Sérgio Moro) mentiu que apartamento era meu", disse.
"Deram a primazia de os bandidos chamar a gente de petralha", criticou o petista "Certamente, um ladrão não estaria exigindo prova", disse. "Eu tenho a imprensa me atacando; eles não se dão conta que quanto mais me atacam mais cresce relação com o povo", alegou.
Lula afirmou ainda não ter medo e disse que gostaria de fazer um debate com Moro sobre a denúncia feita contra ele. "Gostaria que Moro me mostrassem as provas", provocou.
Antes de falar das denúncias, Lula contou histórias sobre sua trajetória no sindicato, lembrando a greve histórica de 1980, interrompendo o discurso, a certa hora, para pedir atendimento a um militante que estava passando mal. O político falou ainda sobre seu governo. "Eu sonhei que era possível governar esse País envolvendo milhões de pessoas pobres na economia", disse. E citou a família. "Antecipação da morte da Marisa (Letícia) foi sacanagem que imprensa e Ministério Público fez contra ela", afirmou.
Lula criticou a imprensa por ter publicado acusações contra ele e seus filhos e fez referência à ex-primeira-dama Marisa Letícia, morta em 2017. "Eu talvez viva um momento de maior indignação que um ser humano vive", disse.
"Não é fácil o que sofreu a Marisa. A antecipação da morte da Marisa foi a maior safadeza e sacanagem que a imprensa e o Ministério Público fizeram", disse.
"Há muito tempo atrás eu sonhei que era possível um metalúrgico sem diploma na universidade cuidar mais da educação do que os diplomados e concursados que governaram esse país", afirmou. "Se foi esse o crime que eu cometi, eu vou continuar sendo criminoso."
Lula afirmou que não tem medo do juiz Sérgio Moro nem dos desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que o condenaram pelo caso do tríplex no Guarujá. "Não tenho medo deles", disse Lula. "Já falei que gostaria de fazer debate com o Moro sobre o processo (...) já desafiei os desembargadores do TRF-4 para provarem qual foi o crime que cometi nesse país", alegou Lula.
Lula cumprimentou os políticos que estão com ele sobre o carro de som, entre eles pré-candidatos à Presidência da República pelo PCdoB e PSOL, Manuela D'ávila e Guilherme Boulos, respectivamente, e Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, apontado entre os nomes que podem ser indicados pelo PT para concorrer à Presidência da República. Lula dedicou especial atenção à Dilma Rousseff, a quem se disse "eternamente grato". "Possivelmente uma das mais injustiçadas mulheres que ousaram um dia a fazer política nesse País", disse.
Lula se defendeu das acusações contra ele. "Sou único ser humano processado por um apartamento que não é meu", disse Lula, em referência ao tríplex no Guarujá. Ele afirmou não perdoar Moro por ter "passado para a sociedade a ideia de que sou um ladrão. Nenhum deles (Moro e Ministério Público) têm coragem ou dorme com a consciência tranquila, da honestidade, da inocência, que eu durmo", afirmou.
Lula disse não ser contra a Operação Lava Jato e que aprova que "bandido seja preso". "Tem de pegar bandido e prender", defendeu ele, voltando a dizer que não é dono do apartamento tríplex no litoral de Guarujá. "Estou sendo processado e tenho dito claramente que sou o único ser humano processado por um apartamento que não é meu. Moro (o juiz Sérgio Moro) mentiu que apartamento era meu", disse.
"Deram a primazia de os bandidos chamar a gente de petralha", criticou o petista "Certamente, um ladrão não estaria exigindo prova", disse. "Eu tenho a imprensa me atacando; eles não se dão conta que quanto mais me atacam mais cresce relação com o povo", alegou.
Lula afirmou ainda não ter medo e disse que gostaria de fazer um debate com Moro sobre a denúncia feita contra ele. "Gostaria que Moro me mostrassem as provas", provocou.
Antes de falar das denúncias, Lula contou histórias sobre sua trajetória no sindicato, lembrando a greve histórica de 1980, interrompendo o discurso, a certa hora, para pedir atendimento a um militante que estava passando mal. O político falou ainda sobre seu governo. "Eu sonhei que era possível governar esse País envolvendo milhões de pessoas pobres na economia", disse. E citou a família. "Antecipação da morte da Marisa (Letícia) foi sacanagem que imprensa e Ministério Público fez contra ela", afirmou.
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