Prefeitura volta atrás e mantém circulação normal de ônibus em Curitiba
Da Redação Bem Paraná com sites
O prefeito Rafael Greca (PMN) solicitou às empresas do transporte coletivo que seja mantida a operação normal, sem redução de frota e ônibus em Curitiba, como a Urbs havia inicialmente determinado. De acordo com o Sindicato das Empresas de Ônibus (Setransp), as operadoras vão cumprir o pedido do prefeito. “Vamos fazer todo esforço com a nossa força de vontade para evitar que a população seja afetada, são 1.285 ônibus que circulam diariamente na capital e na região metropolitana nas nove cidades conurbadas”, disse Greca. Uma reunião entre representantes da Prefeitura, sindicatos dos motoristas e cobradores, transportadoras e das distribuidoras vai avaliar a situação dos estoques de combustíveis.
As empresas afirmam que "seguem em contato direto com o poder público em busca de soluções para o problema da falta de combustíveis devido ao protesto dos caminhoneiros".
Durante a tarde, a Urbs anunciou que haveria redução da frota de ônibus a partir das 17 horas. A redução seria feira nos horários de pico a redução a redução é de 30% e nos demais horários, de 50% da frota. São considerados horários de pico: 6h30 às 8h30; 11h às 13h; 17h às 19h30; 21h30 às 23h. A informação foi desmentida pelo próprio prefeito no fim da tarde.
Reforço na segurança - O prefeito disse, em entrevista coletiva, que comunicou ao ministro da Segurança, Raul Jungman, a ocorrência de bloqueios na Linha Verde, na altura da fábrica da Mili, e também no Contorno Leste da cidade, que estão causando transtornos para a população. “Também pedi para a governadora Cida Borghetti e para o secretário de Segurança Pública, Julio Reis, força policial para garantir o abastecimento da frota de transporte coletivo", disse Greca. "Reconheço a legitimidade das manifestações, mas não posso aceitar que ela se transforme em uma semeadura de caos urbano.” Os bloqueios estariam prejudicando o abastecimento da Refinaria Getúlio Vargas (Repar) em Araucária.
Greca disse ainda que somente se não houver possibilidade de manter o abastecimento, a Urbs vai avaliar a possibilidade de redução da frota para garantir o funcionamento do sistema por mais tempo.
"Só depois da avaliação dos estoques de combustíveis é que nós vamos tomar decisões", disse.

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